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A comunicação visual tem passado por importantes transformações em São Paulo, impulsionadas pela crescente demanda por acessibilidade. A sinalização inclusiva, que considera necessidades específicas de pessoas com deficiência, tem ganhado espaço em ambientes públicos e privados, especialmente na zona leste da capital paulista.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que cerca de 8,4% da população brasileira possui algum tipo de deficiência visual, auditiva ou motora. Esse número impulsiona a adoção de práticas de inclusão nos projetos de comunicação visual em São Paulo, com foco em facilitar a orientação e segurança em espaços urbanos.
“A acessibilidade deixou de ser um diferencial e passou a ser uma exigência social e legal. Empresas que atuam com comunicação visual precisam estar preparadas para atender essa nova realidade”, afirma Edson Lorenzetti, CEO da Forthlux, empresa especializada em sinalização corporativa.
Na zona leste de São Paulo, regiões como Itaquera, Penha e Tatuapé têm recebido investimentos em sinalização tátil, placas com escrita em braile e sistemas de contraste visual para facilitar a leitura de informações por pessoas com baixa visão. Essas iniciativas têm sido aplicadas em escolas, hospitais, centros culturais e estações de transporte público.
A adoção de normas técnicas, como a ABNT NBR 9050, que trata da acessibilidade em edificações e mobiliário urbano, também tem impulsionado mudanças na atuação das empresas de comunicação visual na zona leste. A norma define padrões para tamanho de fonte, altura de instalação, materiais e legibilidade das placas.
Além de cumprir com a legislação, a sinalização inclusiva tem se mostrado um fator de valorização de ambientes corporativos e públicos, reforçando o compromisso com a diversidade. O setor de comunicação visual em São Paulo tem acompanhado essa tendência com soluções criativas e tecnológicas.
Empresas de comunicação visual têm investido em capacitação técnica para atender às novas exigências, incluindo o uso de softwares específicos para projetos acessíveis e a adoção de materiais adaptados, como acrílico com relevo e tintas de alto contraste.
Com a evolução das diretrizes de inclusão, a comunicação visual na zona leste e em outras regiões de São Paulo caminha para se tornar mais democrática, garantindo acesso igualitário à informação e promovendo maior autonomia para todos os cidadãos.
Marcos Moreira 11985970888 [email protected] https://agenciadecriacaodesites.dev.br
SP Diário
