O advogado previdenciário Lucas Soares Fontes se impressiona com a quantidade de processos contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que tramitam nos juizados especiais federais brasileiros. “O INSS é parte em quase 92% das demandas lá protocoladas conforme um levantamento do CNJ, o que é preocupante. Os processos de concessão são precários e muitas vezes mal feitos, levando a ações judiciais para implantação e revisão dos benefícios”, afirma Lucas.
Segundo o ex-servidor, esses litígios são prejudiciais tanto para o segurado quanto para o próprio INSS. “O segurado muitas vezes precisa ficar quase um ano aguardando um benefício ser concedido nos juizados quando uma tutela de urgência é negada. O INSS perde com concessões arbitrárias de decisões judiciais que muitas vezes não analisam circunstâncias indevidas, gerando valores mais altos do que os que seriam deferidos em uma concessão administrativa.”
Lucas também comenta sobre a facilidade de abertura de processos nos juizados especiais. “Por não precisar de advogado e sempre ter um estagiário à disposição para redigir a petição inicial, os juizados são muito atrativos. Isso leva a uma vulgarização da tutela jurisdicional, com acionamento do judiciário para resolver tudo. Muitas vezes o usuário sequer recorreu da decisão administrativamente ou fez um pedido de reconsideração e já está indo ao juizado litigar,” conclui Lucas Soares Fontes.
Incorporar: O advogado previdenciário Lucas Soares Fontes se impressiona com a quantidade de processos contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que tramitam nos juizados especiais federais brasileiros. O INSS é parte em quase 92% das demandas lá protocoladas conforme um levantamento do CNJ o que para Lucas é preocupante. Os processos de concessão são precários e muitas vezes mal feitos o que leva a ações judiciais para implantação e revisão dos benefícios. Segundo o ex-servidor esses litígios são prejudiciais tanto para o segurado quanto para o próprio INSS. O segurado muitas vezes precisa ficar quase 1 ano aguardando um benefício ser concedido nos juizados quando uma tutela de urgência é negada. O INSS perde com concessões arbitrárias de decisões judicias que muitas vezes não analisam circunstancias indevidas gerando valores mais altos do que os que seriam deferidos em uma concessão administrativa. Por não precisar de advogado e terem sempre um estagiário a disposição para redigir a petição inicial os juizados são muito atrativos por sua facilidade em abrir processos o que leva a uma vulgarização da tutela jurisdicional com acionamento do judiciário para resolver tudo. Muitas vezes o usuário sequer recorreu da decisão administrativamente ou fez um pedido de reconsideração e já está indo ao juizado litigar, afirma Lucas Soares Fontes.