King postA cooperação internacional é um dos assuntos principais dentro dos debates do G20, em especial no Grupo de Trabalho de Transições Energéticas, presidido pelo Brasil neste ano. O país é líder na produção de energia renovável e está disposto a colaborar para a descarbonização da economia mundial.
Em entrevista coletiva no dia 2 de outubro, durante o encontro do G20 em Foz do Iguaçu (PR), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou o diálogo do Brasil com outros países. “Todos para poder nos ajudar nesse debate de uma transição energética justa, inclusiva, equilibrada (porque nós temos que respeitar a soberania dos países) mas, principalmente, na nossa ótica, na ótica do presidente Lula, que ela se dê de forma a combater as grandes desigualdades que ainda são latentes na sociedade brasileira e que nós avançamos de forma tão rápida para fazê-lo nesses últimos dois anos”, comentou.
O combate às desigualdades e o trabalho pelo avanço da sociedade brasileira estão no foco do setor elétrico. Empresas como a Renova Energia, pioneira na geração de energia renovável no Brasil e que atua em energia eólica e solar na Bahia, leva energia limpa ao país e traz benefícios com programas sociais de diversos tipos à população próxima dos empreendimentos, como divulgação de informações importantes, e iniciativas culturais e de capacitação profissional.
No sentido da participação internacional, o cofundador da Renova Energia Renato Amaral destaca a participação do setor elétrico também no âmbito econômico. “O setor de energia renovável, muito através de suas associações, poderia capitanear a busca por financiamentos internacionais com políticas públicas visando fazer o hedge cambial desses empréstimos. Também deveríamos padronizar a certificação e validação dos créditos de carbono emitidos”.
O crescimento do setor é importante e o Brasil pode receber investimentos internacionais também com a criação de data centers e a produção do hidrogênio renovável, avanços que vão exigir ainda mais investimentos em fontes renováveis.
SP Diário
